Litera201

Blogger do segundo ano do Ensino Médio - T201 - Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde - Panambi/RS - Brasil. Disciplina Literatura Brasileira. Professora responsável Maria Tuzzin. Blog da escola - clique aqui -

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

I sessão audiovisual...

... na premiação ...










... na platéia ...










... na recepção...


quinta-feira, 22 de novembro de 2007

domingo, 18 de novembro de 2007

Texto da professora...

Vidas periféricas

As turmas 201 e 202 (segundos anos do Ensino Médio) da Escola Poncho Verde visitaram os Bairros Alvis Kläsener I e II com a finalidade de ampliar conhecimentos relacionados às condições de vida dos moradores daqueles locais, e desta forma, confrontar a realidade encontrada com a ficção lida e presente na obra de Aluísio de Azevedo ‘O Cortiço”.
Sabe-se que é na periferia das cidades grandes, ou pequenas, que vive a maior parte da população humana do planeta. Isto se dá devido às transformações regressivas que as políticas públicas produziram, reduzindo a promessa civilizatória da modernidade a uma das maiores feridas do mundo contemporâneo.
Três fatores principais explicam o crescimento das populações da periferia: expansão demográfica, redefinição dos critérios das zonas rurais e a migração do campo para as cidades empurrando a população desenraizada e sem atividade produtiva para o entorno urbano e, o mais espantoso é a constatação da invisibilidade dos bairros pobres em relação às instâncias políticas e sociais de poder local. Essa, talvez seja a maior queixa dos moradores dos bairros Kläsener I e II.
As moradias visitadas evidenciaram a presença de muitas famílias chefiadas por mulheres cadastradas em programas sociais do governo federal, como bolsa-famíla, vale-gás... Por outro lado, chocam os relatos violência doméstica sofrida por mulheres cujo marido consome álcool regularmente. Problemas de qualidade da construção das moradias e dos serviços básicos, como saneamento e iluminação saltaram aos olhos do grupo de estudantes. A maior parte das crianças dos bairros que freqüentam a escola estão nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Há adolescentes em situação de risco permanente que se socializam na rua consomem drogas lícitas e ilícitas e se prostituem, são os conhecidos órfãos da urbanização.
Veja imagens acessando http:www.ponchoverde.blogspot.com

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Texto do Charles...

Como podemos observar na leitura do livro O cortiço é um local de habitação coletiva de pessoas pobres, onde cada um se esforça pela sobrevivência, há mulheres que se prostituem... João Romão é o dono do cortiço. A morte de Bertoleza,escrava que ajudou o patrão enriquecer é chocante.A presença de muita miséria e pobreza é predominante assim como constatado na visita ao bairro Alves Kläsener...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Texto da Gislaine...

A MINHA CIDADE COMO ELA É

Num dia de outubro fomos visitar os bairros Alvis Kläsner I e II, com o objetivo de achar situações parecidas com as do livro “O Cortiço” de Aluísio de Azevedo. Para mim é um mundo diferente, pois moro no interior e não conhecia essa parte da minha cidade, só conhecia lugares como esse pela TV chamados de favela.
Aproveitamos a oportunidade e conversamos com moradores do bairro e com a agente de saúde de lá. O que mais me chamou a atenção foi o fato de todos comentarem sobre a violência doméstica que existe naqueles locais. Mulheres que apanham dos maridos e não fazem nada. Sabemos que esse tipo de violência é crime, mas o que não entendo é o porquê dessas mulheres continuarem quietas, não notificarem a polícia, e até mentido para a agente de saúde, dizendo que haviam caído ou algo do gênero. Se essas mulheres realmente têm bons vizinhos como todos falam, deveriam tomar a mesma atitude que era tomada no Cortiço, esse homem agressor deveria ser linchado pela vizinhança, pois este é um ato covarde.
Os motivos de indignação dessa população são vários como as brigas já citadas, o consumo de drogas e a prostituição infantil, mas talvez o maior deles seja o descaso da prefeitura municipal. Passamos em uma casa onde um homem nos falou: “Tragam o prefeito para conhecer o bairro também! Acho que depois das eleições ele esqueceu o caminho”. No Cortiço havia um dono que mandava e desmandava a quem as pessoas deveriam pagar aluguel pelas casas ocupadas, ao contrário do que ocorre no bairro, onde quase todos têm casa própria.
Mas também existe o lado bom. As crianças, que são muitas estudam (na história do Cortiço não são citadas crianças). As empresas (Kepler, Bruning, Fockink) voltaram a contratar funcionários(no Cortiço todos trabalhavam em um mesmo lugar, em uma pedreira), e as coisas começam a mudar. Existe uma escola próxima ao bairro para onde se dirigem todas as crianças, mas o problema mesmo parece ser os adolescentes que trocam o dia pela noite, param de estudar, não trabalham, não aproveitam as oportunidades, e acabam estragando a sua vida e a de quem esta ao seu redor.
Assistindo novelas, vendo documentários não percebia que esse “mundo” estava mais próximo do que eu imaginava. Essa visita fez surgir em mim uma grande admiração, eles eram pessoas simples que abriam a porta de suas casas para desconhecidos, sem saber na realidade qual o nosso objetivo. Meus preconceitos e tudo que eu imaginava sumiram como mágica. Aprendi com eles que só devemos tirar conclusões após conhecermos, e não com o “diz-que-me-diz-que”. Minhas conclusões, das pessoas com quem conversei, são as melhores, e pude perceber que um livro escrito a mais de 200 anos pode sim conter um assunto atual, é só repararmos um pouquinho no que nos rodeia, nas pessoas e na cidade que vivemos.

Texto da Laís...

É de chocar...

No dia 23 de outubro, os alunos de duas turmas de segundo ano do ensino médio da escola Poncho Verde foram conhecer os bairros Alvis Kläsener I e II, com o objetivo de identificar aspectos marcantes do livro “O Cortiço” de Aluísio de Azevedo, comparando-os com a realidade.
Procuramos não somente observar, mas também conversar com as pessoas do bairro, tínhamos receio de não sermos bem recebidos. Ficamos surpresos, pois a maioria dos moradores nos convidava para entrar e eram muito atenciosos conosco.
Eram freqüentes os relatos de violência doméstica, principalmente nos finais de semana, em que os homens se dirigem aos bares, chegando em casa bêbados, acabam batendo nas mulheres.
Para nós foi chocante quando um senhor nos contou que duas meninas e um menino de uns 8 anos se drogam e bebem cachaça, e no momento que a polícia aparece eles dão um jeito de fugir. Coisas que pensávamos não existirem em Panambi.
Havia muitas queixas da população local em relação ao “esquecimento”, pode-se dizer, da administração municipal em relação ao bairro, estão presentes problemas como saneamento básico e a falta de iluminação.
Não conseguimos relacionar muitos aspectos do bairro com a obra de ficção de Aluísio de Azevedo, mas foi muito importante este “trabalho de campo”, pois nos deparamos com uma sociedade com problemas, crianças e adolescentes se drogando e se prostituindo,e esta será a sociedade do futuro, a minha sociedade.

Texto da Daiane Droppa...

Visita

A nossa visita aos bairros Alvis Klaesener I e II foi bastante produtiva do meu ponto de vista,pois tivemos a oportunidade de ver o que acontece em nossa própria cidade e nem fazíamos idéia de tamanha falta de consideração com o ser humano.
Entrevistamos várias pessoas,conversamos,e ouvimos suas queixas.Realmente não é fácil viver lá, porém existem aqueles que estão lá por opção,e gostam do bairro,outros,por necessidade.Penso,que devemos dar mais importância a tais pessoas,pois não existe nem sinal de saneamento básico,a violência é grande e alguns idosos vivem escondidos em suas casas pois têm medo,os roubos são freqüentes,crianças são abusadas sexualmente,e ninguém faz nada.Afinal,em que país estamos que não podemos nem botar o pé para fora de casa?Algumas pessoas se perguntam isso,já eu me pergunto,que governo é esse que não faz nada a respeito de tais atrocidades?
Essas coisas sempre aconteceram,só nós é que não víamos.

Texto do Ricardo...

Visita ao bairro Alvis Kläsener

Concluí que há várias coincidências entre a ficção e a realidade. Modos de vida, a felicidade de cada morador, mesmo vivendo em dificuldades,um ajudando o outro... Os moradores do bairro reclamam muito do movimento à noite... Outro ponto crítico é que o prefeito prometeu ajudar a melhorar o bairro, mas nada foi feito ainda, o saneamento básico é um dos casos mais críticos, pois não há para onde escorrer o esgoto, assim ficando ao ar livre, podendo contaminar a vida dos moradores.

Texto do Luan...

Visita ao Bairro

Minhas conclusões, depois de olhar o filme¨"O Cortiço" e visitar o bairro, são de que existem muitos fatos parecidos, e outros muito diferentes. Por exemplo, no livro João Romão “mandava” em tudo, já no bairro, todas as pessoas “comandavam”. Outro ponto importante é a felicidade com que muitos vivem mesmo na pobreza, além de que as condições de algumas moradias eram muito inferiores a outras, fato devido - conforme os moradores do bairro - de que algumas pessoas morarem ali por causa da “tranqüilidade” do lugar. O que foi em parte criticada por outros moradores que citaram que o local é uma “bagunça” à noite. Algo que não posso deixar de citar, é a “falta” que eles sentem do prefeito, pois eles sentem-se abandonados, o que pode ser comprovado pelo mau estado do saneamento básico, entre outros fatores precários e essenciais a vida humana.

Texto do Rômulo...

Visita
Gostei muito desse trabalho, pois vimos que os moradores do bairro Kläsener têm muitos problemas como podemos ler no livro “O cortiço”, apesar disso, eles levam uma vida feliz, independentemente de seus problemas pessoais, esta é uma lição que deve ser aprendida. A principal tristeza deles é o descaso do prefeito de Panambi que prometeu ajudar a comunidade e até agora não cumpriu com o que afirmou...

Texto do Rafael k...

Visita aos bairros Alvis Kläsener I e II
Nos bairros, fomos muito bem recebidos pelo líder comunitário e um fato que me marcou muito foi a felicidade das pessoas que vivem lá...

Texto do Rafael k...

Visita aos bairros Alvis Kläsener I e II
Nos bairros, fomos muito bem recebidos pelo líder comunitário e um fato que me marcou muito foi a felicidade das pessoas que vivem lá...

Texto do Gélison...

A visita
Os moradores dos bairros Alvis Kläsener I e II contaram sobre sua rotina diária e sobre sua vida, surpreendeu-me bastante a hospitalidade destas pessoas pois éramos estranhos nesse bairro...

Texto da Aline...


FICÇÃO X REALIDADE

Em meio a realidade do bairro Alves Kläsener I e II, podemos fazer comparações com a obra de Aluísio de Azevedo ''O Cortiço'', pela semelhança de existir miséria em ambos os casos, violência e prostituição.
Neste bairro, a maioria das famílias que foram visitadas está à procura de emprego, realizando ''bicos'' para sobreviver. Muitas destas pessoas que entrevistamos não conhecem a Deus, usando, muitas vezes,o roubo como forma de arrecadar dinheiro.
A violência é apresentada de várias formas, temos portanto, a violência doméstica que está bastante presente no bairro, sofrida por mulheres cujo marido ingere bebidas alcoólicas regularmente, vindo a agredir esposa e filhos. Há, também, violência entre os jovens que ingerem bebidas, drogas lícitas e ilícitas em excesso.
Jovens na faixa de 15 anos se prostituem, para ajudar nas despesas da família, ou em alguns casos para comprar drogas.
Portanto, concluímos que em meio a realidade do bairro Alves Klasener I e II, há situações concretas muito semelhantes àquelas citadas por Aluísio de Azevedo em O Cortiço.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Texto da Maísa...

Conhecendo um mundo diferente.

No dia 23 de outubro visitamos os bairros Alvis Kläsener I e II com fins de analisar a vida, a convivência, e outros aspectos daquele local para compará-lo com O Cortiço de Aluízio de Azevedo.
Para nós foi uma mudança total, pois a maioria da nossa turma reside no interior, só havia tido conhecimento de locais parecido com este através dos meios de comunicação.
Ao chegar nos encontramos com o presidente da Associação dos Moradores, que nos contou um pouco sobre o bairro. Após, iniciamos o trabalho, e ficamos surpresos em ver que os moradores do bairro “abriam as portas” para estranhos (nós), recebendo-nos muito bem e contavam-nos com a maior disponibilidade pontos positivos e negativos vividos no bairro.
Os problemas que mais se repetiam era o relato de violência doméstica, na qual as mulheres atingidas escondiam a verdade e negavam o fato quando alguém desejava ajuda-las. Muitos adolescentes, principalmente menores de16 anos, que não queriam mais estudar, estavam alcoolizados e drogados. A prostituição também não ficou para trás, é presente neste local.
A convivência entre os moradores é boa, uma vez que cada um cuide de sua vida. O caos, segundo eles, é o final de semana, onde os problemas citados anteriormente se repetem e assustam até os mais “calejados”.
Eram casas simples, como no Cortiço, sem saneamento básico. Segundo a agente de saúde, a preocupação agora, ao chegar o verão, é com a dengue. A população realmente quer que o prefeito se desloque até lá e possa auxilia-los.
Concluo que a história de Aluízio de Azevedo é muito diferente do bairro visitado, pois o Cortiço era propriedade de uma pessoa só (João Romão), enquanto estes bairros são dos moradores. Aqui as pessoas vindas de outras cidades chegaram para trabalhar, construíram suas casas e ficaram. Minha opinião mudou em relação à “periferias” imaginava um local muito violento enquanto que aqui é acolhedor e receptivo.

domingo, 4 de novembro de 2007

domingo, 28 de outubro de 2007

domingo, 21 de outubro de 2007